domingo, 25 de maio de 2008

PORFÍRIO MENDES DA SILVA ESCREVE SOBRE O PASSEIO AO PARQUE BIOLÓGICO DE GAIA



Naquela amena tarde de dezasseis de Maio, o grupinho das sextas juntou-se à entrada da USC e, nos lugares disponíveis dos carros de uns e outros, lá fomos em debandada até Avintes, Vila nova de Gaia, para uma visita ao Parque Biológico, onde chegamos cerca das 15:30.

Como sempre, éramos “capitaneados”pelos nossos dois directores, que constantemente, tiveram o cuidado de velar para que todo o grupo se mantivesse completo e seguro.

Depois de uma notória pausa no hall/bilheteira do Parque, e acompanhados de dois guias – um de cada sexo – iniciamos a visita que se iria prolongar por mais de duas longas horas.

Devo aqui dizer que para os mais “ anosos e menos rodados”, aquela digressão de duas horas e meia para percorrer 3000 metros, não foi muito fácil.

Salvou-nos o facto de o Parque ter realmente muito que ver e isso amenizou de certo modo o nosso cansaço.

Pudemos observar, o “entusiasmo” de alguns machos e, de um modo geral, milhafres, abutres e galinholas, flamingos e outros coloridos pernaltas, faisões, vários pássaros, passarinhos e passarões, cabras veados e outros ungulados, patos cisnes e gansos. Alguns répteis, e até castores e doninhas. E ainda um javali, que alguém do grupo afirmava ser fêmea.

E, apesar de àquela hora muitos dos “residentes” ainda estarem a fazer a sua sesta, pudemos ver muita e variada bicharada.

Enfim, um bem recheado parque biológico, abrigado sob compacta e variada vegetação, devidamente catalogada, e onde não faltava uma bem tratada ramada e uma bela horta, com repolhos, grelos nabos e tudo.

Nem sequer faltou a cristalina “levada” que nas tardes de sábado fazia mover o moinho de onde sairia a farinha para a cozedura da afamada broa de Avintes.

E o Sebastião, o único residente permanente do moinho, que por nada fazer

a não ser comer e dormir,”porcalhão”, pesava já algumas dez arrobas?

Mas, abençoados, e bem abençoados, foram os ripados bancos de madeira existentes em cada abrigo de observação, onde todos fizemos ricas pausas…

Todos gostaram muito do que viram, mas todos respiraram de alívio quando regressamos à base e nos sentamos na esplanada à volta de uma gostosa sandes mista e da bebida com que cada um se quis dessedentar.

Alguns, poucos, preferiram lamber um delicioso sorvete e, dois ou três, para manter o prestígio e a linha optaram por um chá verde, acompanhado por uma bolachinhas.

Uma vez mais, parabéns aos Directores.

Tudo decorreu com a habitual normalidade.

Para quê referir aqui, pequenas niquices sem importância?

Elas, são o sal das nossas passeatas de sexta – feira!...


Porfírio Mendes da Silva

Maio de 2008

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